O presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou novamente a reforma ministerial, o que causou insatisfação no grupo conhecido como Centrão.
Ele decidiu anunciar as mudanças em seu governo somente após retornar de sua viagem para a África do Sul, onde participará de uma reunião dos Brics.
A votação do arcabouço fiscal fica, portanto, com prazo limitado. Caso não seja votado até 31 de agosto, haverá um corte de cerca de R$ 200 bilhões no orçamento do próximo ano.
Já foi definido que dois representantes do Centrão entrarão no governo, mas ainda não foram determinadas as pastas que eles assumirão.
O Republicanos ficará responsável por Portos e Aeroportos, enquanto o PP deve ter um novo ministério da Micro e Pequena Empresa.
O Ministério do Desenvolvimento Social, que gerencia o Bolsa Família, continuará sob o controle do PT.