Uma trágica situação abalou a comunidade de Glenroi Heights, em Nova Gales do Sul, Austrália, no dia 19 de julho. O pequeno Decklan Hayward, de apenas 7 anos, sofreu um engasgo durante o recreio na escola. Um pedaço de salsicha ficou preso em suas vias respiratórias, levando-o a ficar sem oxigênio no cérebro por cerca de 20 minutos e resultando em uma parada cardíaca. O imediato socorro prestado por paramédicos e funcionários da escola não foi suficiente para evitar danos cerebrais extensos.
Após o ocorrido, Decklan foi levado de avião para o Hospital Infantil de Westmead, em Sydney, onde foi mantido ligado a aparelhos para sobreviver. Infelizmente, os médicos concluíram que não havia mais esperança de recuperação e, como resultado, a família tomou a difícil decisão de desligar os aparelhos de suporte à vida no dia 1º de agosto.
Com o intuito de ajudar os pais de Decklan, Katie Hayward e Robbie, a tia do garotinho, Kaylah Hayward, criou uma página no GoFundMe para arrecadar fundos e auxiliar em meio a essa difícil situação. A comunidade respondeu solidariamente, e até o momento, foram doados $18.774, o equivalente a aproximadamente R$ 89 mil.
A diretora da escola Glenroi Heights, Tegan Davis, também expressou suas condolências e apoio à família em uma postagem no Facebook em 28 de julho.
Este triste evento serve de alerta para a importância de tomar medidas preventivas para evitar engasgos, especialmente em crianças pequenas. A técnica de Manobra de Heimlich é uma ação crucial nesses casos de emergência.
No entanto, é fundamental ressaltar que a abordagem correta varia de acordo com a idade da criança:
Para crianças acima de 2 anos, deve-se posicionar atrás delas, com a criança de pé e o adulto ajoelhado. Abraçando a criança, é preciso apoiar uma mão fechada na altura do estômago e a outra mão aberta apoiada sobre a mão fechada.
Já em bebês, coloque-os de bruços apoiados no antebraço e com a cabeça virada para baixo. Dê cinco tapas nas costas e entre os ombros, não muito fortes. Se o engasgo persistir, vire o bebê de barriga para cima, sobre o outro antebraço, e pressione cinco vezes com os dois dedos indicadores no meio do peito do bebê, entre os dois mamilos. Caso o bebê chore, vomite ou tussa, é um sinal de que o engasgo foi resolvido. Se não, repita o procedimento até desengasgar.
É imprescindível que pais, educadores e cuidadores estejam informados sobre essas técnicas e saibam agir prontamente em situações de engasgo, para evitar possíveis tragédias como a que afetou a família Hayward.
